OS MEUS REFÚGIOS...

"A vida é como uma peça de teatro que não permite ensaios... Por isso, cante, ria, dance, chore e viva intensamente cada momento de sua vida, antes que a cortina se feche e a peça termine sem aplausos..."

Charles Chaplin


Assim como o TEATRO que é algo que me sustenta, me liberta e faz com que possa alcançar a minha paz interior, deixando-me assim leve de pensamentos e ideais, deixando-me navegar para mares ocultos onde posso idealizar alguém ou algo que não sou, despertando em mim multiplos sentimentos e emoções outrora refugiados dentro do meu ser ... a escrita é outro dos meus refúgios....
Deixo-vos com alguns dos meus "momentos"...


MonyT

terça-feira, fevereiro 14, 2017

Dedicatória e agradecimentos


Chamo por ti…não me ouves?

Sei que te troquei…mas não me castigues!

Caminhei anos junto a Ti…

Percorremos caminhos outrora desconhecidos…

Ensinaste-me a viver, a renascer…

Achas mesmo que te esqueci?

Quantos sentimentos derramei na tua ausência!

Sim…sinto a tua falta…

Mas reencontro-te em cada esquina,

Em cada gesto meu…

Invoco o teu nome perante cada passo que dou.

Levo-te comigo para o trabalho,

Regresso contigo a casa…

Enganas-te se pensas que te esqueci!

Isso seria impossível…

Um dia…nem que seja apenas por um dia…

O Palco será novamente meu!

Encontramo-nos lá?

Até um dia  Teatro!

(Autoria: Mónica Trindade)



Nesta caminhada, seria impossível não dedicar esta luta ao meu filho David Martim, que tem 4 anos.

Por entre cada novo objetivo, novo sonho, algo fica momentaneamente para trás…

Por ele abdiquei do meu maior sonho, da minha arte de representar- do Teatro! Foi um ato de coragem confesso! Mas ao mesmo tempo, só por ele o voltaria a fazer.

Com um novo objetivo em vista, desta feita foi dele que tive que "abdicar", e por isso, com o pouco que poderia fazer, resta-me dedicar-lhe esta luta. Foi para ele que olhei todas as vezes que me achei incapaz e pensei em desistir. Foi por ele que como sempre fiz até hoje, testei ao limite todas as minhas forças e esperança.

No final, ironicamente, estivemos todos juntos- ele, eu e o Teatro!

Agora, somos novamente Tu e Eu, como sempre fomos!

Agora sim filho, podemos ir Brincar!



À minha Mãe e ao Meu Pai um muito obrigado por tudo, pois sem vocês não teria sido possível. Foram vocês que compensaram o Martim pela minha ausência, pelas minhas angústias e desespero!

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